uq? porque não? também eu adiro à blogmania, nem tarde nem cedo, a tempo de reencontrar amigos, partilhar ideias e desabafos, chuvas neblinas areias, maresias; que é feito das palavras soltas, do turbilhão da fala escrita, do fogo que nem a escuridão arrefece; do gelo, sim, do fim do mundo com que vestimos as memórias? do sangue, oh que do sangue sabemos, degustar infinito, pedestal do Homem!
que é feito das maiúsculas que escondemos, das cores com que pintamos a cena, do grito com que dizemos olá?!
procuremos estranhos, mesmo entre os conhecidos! eu sei que eles existem, sem eles quem seríamos?
sabem, discordo dos espaços temáticos: blog de poesia, de pintura, de de de; o poeta é mais que isso, por isso mesmo é poeta; coitado do pintor que apenas o é. somos tanta coisa, o sempre incerto resultado da soma de todas as coisas e para mim é assim que este espaço tem de ser: espaço de revelação mas também de discussão.
pensem assim: o espaço virtual é um mero esqueleto (acrescentem-lhe mais carne menos nervo); os vossos posts são a alma, a essência que nos define: aí tendes o Homem completo, o que vos sopra a vida, a mensagem destinada.
pensem assim, também: um café, melhor, a minha sala, minha casa aberta, sentados a conversar, a cantar, a ver um filme, umas pipocas e uma bojeca (sim, fresca!), uma discussão dos diabos às tantas da manhã; tudo o que quiserem, tragam, mostrem, divulguem. perguntem. respostas? tantas vezes a pergunta basta. a vida, já o sabeis, nem sempre nos oferece o tempo para estar e provoca demora no voltar mas, volta-se sempre.
uma coisa prometo: aqui não há censura! tragam tudo o que quiserem, pois só assim eu terei a certeza que realmente viesteis.
sábado, 8 de novembro de 2008
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